terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Moinhos e coelhinhos


Um bocadinho atrasada, mas tal como prometido ficam aqui as imagens do fim de ano chinês.
A noite começou com fogo de artifício, mas a esta não é uma festa de copos e bailarico, mas sim uma festa religiosa onde tudo tem o seu significado.

Os moinhos são para mudar os ventos da sorte e só passeiam com eles a noite toda aqueles a quem o ano anterior correu mal.
Queimam-se papelinhos com desejos, incensos gigantes e panchões.

O templo estava tão cheio de fumo que chorei o tempo todo que lá estive dentro. Por momentos pareceu-me mais fácil ir de joelhos a Fátima. Havia gente com óculos de mergulho para conseguirem ter os olhos abertos no meio da fumarada (muito práticos, estes chineses).

No dia a seguir as ruas enchem-se de famílias a exibir a fatiota nova que vêm ver a dança do dragão e dos seus amigos leões.


Diz a tradição que aquilo que fazemos no primeiro dia do ano vai ser uma imagem do ano novo.
Eu tentei passar um dia feliz...


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